Reveillon com aventura na Serra da Canastra
Por Junior Teixeira – Fotos Arquivo Pessoal
Mesmo depois de ter visitado a Serra da Canastra por quatro vezes desde 2010 com o Magaiver (meu ex Land Rover Defender 90), não tive duvidas ao escolher novamente este destino para o Reveillon 2016, e no dia 26 de Dezembro, lá fomos nós, desta vez com o M2 (atual Defender 110), programando a cidade de Delfinópolis como entrada na serra.
Foi muito bacana rever e lembrar de caminhos que eu tinha feito com a Trailway em 2011, já que todas as outras vezes eu chegava na Canastra por São Roque de Minas, e sendo assim, passamos por Franca, Ibiraci, a Represa do Peixoto, e do mirante da barragem da Usina Hidroelétrica, foram mais 52 km de terra em bom estado até Delfinópolis, MG.
Após uma ótima noite de sono e como só teria um dia inteiro em Delfinópolis, optei por conhecer o Complexo de Cachoeiras do Claro (cinco belas cachoeiras com pagamento de R$ 15,00 por pessoa), o Mirante no alto da serra, o Condomínio de Pedras, Cachoeira da Maria Concebida (passando a pé por uma pequena ponte pênsil que balança muito…), locais de beleza ímpar e muito verde.
Na manhã seguinte, eu e a Fabiana partimos rumo a São João Batista do Glória, rodando 65 km em estrada de terra em bom estado, onde encontraríamos outros dois veículos para cortar a Canastra com destino a São José do Barreiro: a TR4 de Lu Gutierrez e Claudio, e a Amarok do Fernando e Lilian.
Nossa primeira parada seria na Cachoeira Maria Augusta, onde também fica o Restaurante da Vanda.
Começava ai um fato curioso… Programei o meu GPS para o tradicional Restaurante da Vanda, que eu conheço no Vale da Babilônia e aos pés da Serra Branca, e quando já estávamos na belíssima Serra Calçada (que leva esse nome porque tem seu piso calçado com pequenos blocos), percebemos que tinha algo errado…
A Lu Gutierrez e o Claudio que já conheciam o local, estranharam a demora em chegarmos na “Wanda” após a saída do Glória, e quando nos informamos com um ciclista que passava pelo caminho, descobrimos que existem duas Vandas na Canastra: uma na Babilônia e outra na Cachoeira Maria Augusta.
Como não nos damos por vencidos, voltamos um bom trecho do caminho para enfim encontrar, conhecer e almoçar no Restaurante da Wanda na Cachoeira Maria Augusta.
Ficou a lição de sempre perguntar QUAL e ONDE é o restaurante ou o local Y, principalmente quando se trata de nome de pessoas, ainda mais nestes lugares, que é comum darem o nome do dono ou dona da propriedade, como é o caso da Cachoeira da Dona Maria Concebida em Delfinópolis, por exemplo.
Depois do almoço na Wanda, seguimos nosso caminho, passando pela Serra Calçada, o deslumbrante Vale da Babilônia, subimos a linda Serra Branca e seu piso de pedra branca, passamos pelo Morro do Carvão e chegamos na pousada em São José do Barreiro para um merecido jantar e descanso, depois de rodar outros 116 km em terra, totalizando 181 km nesse dia desde a saída de Delfinópolis.
No dia seguinte, visitamos um fabricante de queijo canastra e café, a Cachoeira da Chinela, Cachoeira da Lavrinha, chegamos bem perto do Paredão da Canastra e por fim atravessamos uma das pontes de madeira sobre o Rio São Francisco, que neste ponto tem uma praia de pedras, onde é possível chegar com as viaturas! Rodamos apenas 56 km nesse dia.
Nos demais dias, rodamos mais 382 km pela Canastra, agora acompanhados do Daniel Mendes e família em sua 110 Black, e da Márcia Gates em sua 110 laranja, estivemos na parte alta do parque, passando pela Nascente do Rio São Francisco, o Curral de Pedras, Garagem de Pedras, Cascadanta alta, São João Batista da Canastra, e mega Cachoeira do Fundão, Cachoeira do Taboão e ainda nos divertimos no Morro do Jipe.
Nosso Reveillon foi na Pousada Oásis da Canastra, do anfitrião Onofre, que preparou uma simples e deliciosa Ceia para recebermos o Ano Novo, acompanhados de pessoas que enxergam no Off-Road um jeito diferente de ver o mundo, e fazer dele um local melhor para todos nós, e assim, brindamos o início de 2017 avistando os fogos que estouravam no vilarejo de São José do Barreiro!
E no final do dia 1º. de Janeiro, já era hora de me despedir da Canastra, mas como quem “não quer ir embora”, resolvi fazer um novo caminho até São João Batista do Glória, rodando 70 km por terra em duas horas e cinquenta minutos, deixando para trás o lugar mais bonito que conheci nesses anos de off road.
Foi uma viagem incrível, rodei 1.902 km em 8 dias, revendo antigos lugares e conhecendo muitos outros, e de uma coisa eu estou certo: já conto os dias para voltar lá pela 6ª vez.
Olá Junior. Belo relato. A região é realmente muito bonita. Se me permite perguntar sobre as condições das estradas, quando foram para a cachoeira da Maria Concebida, foram pela casinha branca? Como estava a estrada? E perto de São José do Barreiro, chegou a passar pela estrada da serra do rolador? Soube que está estava em reparos, mas não sei se foi terminada. Um grande abraço.
Oi Edu!
Pra Concebida não passamos pela Casinha Branca, foi estradinha de terra em ótimo estado.
Aliás, todas as estradas que percorri estão muito boas.
A Estrada do Rolador continua muito ruim, segundo informações locais, não passei por ela.
Se ainda não conhece a Canastra,, eu super recomendo, e de preferência com um 4×4!
Abc!
Edu, no final de Março 2018, voltaremos a este paraíso!
Infos no:
https://www.facebook.com/events/1988724278120938/
Obrigado!!!
Show!! Na próxima quero ir
Andre, no final de Março 2018, voltaremos a este paraíso!
Infos no:
https://www.facebook.com/events/1988724278120938/
Obrigado!
Muuuuiiito legal a reportagem !!!!!
Tkss!
Bela matéria, local deslumbrante que pretendo conhecer!
Katia, no final de Março 2018, voltaremos a este paraíso!
Infos no:
https://www.facebook.com/events/1988724278120938/
Obrigado!
Obrigado,
James!
Escolheu muitoooo bem as fotos!
Abc!
Obrigado,
James!
Escolheu muitoooo bem as fotos!
Abc!