Equipe Mitsubishi Petrobras enfrenta forte calor e dunas gigantes na décima etapa do Dakar

Equipe Mitsubishi Petrobras enfrenta forte calor e dunas gigantes na décima etapa do Dakar

Dia foi longo e muito cansativo - Foto Divulgação
Dia foi longo e muito cansativo – Foto Divulgação

 

João Franciosi e Gustavo Gugelmin enfrentam quase 10 horas de prova num dos dias mais difíceis da história da prova
“Antes da prova, todos falavam que Dakar em dois países seria fácil. Então colocaram o dia de hoje para mostrar que não seria. Foi muito difícil, absurdo”, descreveu o piloto João Franciosi assim que cruzou a linha de chegada, quase 10 horas depois de ter largado para a 10ª etapa do Rally Dakar.

A dura especial, entre Belén e La Rioja, na Argentina, teve 278 km, cruzando as dunas de Fiambalá, conhecidas pelas inúmeras dificuldades. As dunas grandes de areia fofa formam um cenário muito parecido, o que dificulta ainda mais a navegação.

“Parecia uma plantação de veículos atolados. Por todo lugar tinha gente desatolando. Nós também tivemos que parar algumas vezes e perdemos bastante tempo. Os pontos de waypoints, que são obrigatórios passarmos, estavam em lugares muito difíceis de chegar. Mesmo depois que escureceu, continuamos e conseguimos encontrar por todos. Nossa missão era completar mais um dia. E conseguimos”, festeja Franciosi.

Franciosi e Gugelmin fizeram quase 10h de prova - Foto Divulgação
Franciosi e Gugelmin fizeram quase 10h de prova – Foto Divulgação

O piloto, que está em seu primeiro Rally Dakar, vem se superando a cada etapa ao lado do navegador Gustavo Gugelmin. Mesmo enfrentando temperaturas altíssimas, trechos inóspitos e muitos quilômetros por estradas e dunas, eles não desistem e querem cruzar a linha de chegada em Rosario, que é o maior troféu que podem ter após mais de 9.000 quilômetros de percurso.

“Foi um dia duro, típico de Dakar. Muita areia, dunas difíceis, mas deu tudo certo. Seguimos com o plano de chegar com o carro até o final. O cansaço, que está grande, a gente deixa pra depois”, comenta Gugelmin.

Etapa 11 – 14 de janeiro
La Rioja – San Juan (ARG)
Deslocamento: 281 km
Especial: 431 km
Total: 712 km

Objetivo da dupla é chegar com o ASX Racing em Rosario - Foto Victor Eleuterio
Objetivo da dupla é chegar com o ASX Racing em Rosario – Foto Victor Eleuterio

As dificuldades do Rally Dakar continuam nesta quinta-feira. A especial, de 431 quilômetros, terá areia em todas suas formas, especialmente fesh-fesh, o tipo mais volátil e pesado, que demanda tanto destreza quanto paciência. Mas a velocidade também será uma vantagem em outros trechos lineares, com cascalho e pedregulhos.

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