Off Road: Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin terminam em quarto no México

Off Road: Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin terminam em quarto no México

Dupla elege como a corrida mais difícil da carreira de ambos e terminam em 4º, cheio de espinhos

 

Gustavo Gugelmin e Reinaldo Varela comemoraram muito o quarto lugar no México (Foto: Divino Fogão Rally Team/Divulgaçao)

 

Com experiência em centenas de provas de rally e off-road, vitórias e títulos no Mundiais, e foi na primeira visita ao México que os brasileiros Reinaldo Varela (Divino Fogão/Blindarte/Can-Am/Tecmin) e Gustavo Gugelmin encontraram a corrida mais difícil da carreira de ambos. No último final de semana de 1º de Abril, os brasileiros terminaram na quarta posição na Score San Felipe 250, disputada no Estado Baixa Califórnia, no México, a 190 km da fronteira com os EUA.

“É uma festa muito grande, com 209 participantes de 10 países diferentes, mas é uma prova que judia demais do carro e terminamos quebrados. É muito dura”, comenta o bicampeão mundial e octacampeão brasileiro de Rally Cross Country Reinaldo Varela, quarto colocado depois de seis horas para percorrer os 437,5 km pelo árido deserto de San Felipe.

Os brasileiros tiveram uma competição difícil em todos os sentidos. Primeiro o carro apagou na primeira parte, por causa de curto-circuito na chave geral. No abastecimento o carro morreu, porque o fio do alternador, e na fase final quebrou a vareta de acionamento do acelerador, que teve que ser soldado durante a competição. E a dupla sofreu muito fisicamente.

 

Gustavo Gugelmin e Reinaldo Varela elegeram a prova do México como a mais dura                                                      Foto: Divino Fogão Rally Team/Divulgaçao

 

 

“A corrida é difícil, bate tudo no carro, tem que se segurar no banco o tempo inteiro. Foi mais difícil do que qualquer etapa do Rally Dakar que já fizemos, do que qualquer corrida, qualquer trial. Aqui a gente ignora as lombas e vem voando, batendo pra tudo quanto é lado, é um outro tipo de navegação e pilotagem. Difícil explicar como é difícil”, relatou o navegador Gustavo Gugelmin, feliz por pelo menos ter terminado a prova.

“O pior é que tivemos que desviar de um concorrente que estava com problemas para não bater e o Reinaldo atropelou um cacto, que entrou, caiu no meu colo e ficou alojado nas minhas costas. Estou cheio de espinhos nas pernas e no ombro direito. Desta vez não foram ossos do ofício, foram os espinhos do rally”, completou o catarinense.

Varela e Gugelmin participaram da Score San Felipe 250 com um Buggy leve, equipado com motor Honda Acura de 4 cilindros e 2.5 litros, com 250 hp, tração 4×2 e câmbio sequencial de 6 marchas.

 

 

Os carros sofrem muito no deserto de San Felipe (Foto: Divino Fogão Rally Team/Divulgaçao)

 

 

Os seus primeiros na Classe 10 na Score San Felipe 250 foram: 1) Broc Dickerson, 5h20min19s418; 2) Justin Davis, 5h36min52s847; 3) Cody Reid, 6h20min25s951; 4) Reinaldo Varela, 6h44min43s160; 5) Chip Prescott, 7h28min14s227; 6) Lars Ferry, 10h15min08s821.

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Visite www.score-international.com

 

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Off Road: Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin terminam em quarto no México

Dupla elege como a corrida mais difícil da carreira de ambos e terminam em 4º, cheio de espinhos

 

Gustavo Gugelmin e Reinaldo Varela comemoraram muito o quarto lugar no México (Foto: Divino Fogão Rally Team/Divulgaçao)

 

Com experiência em centenas de provas de rally e off-road, vitórias e títulos no Mundiais, e foi na primeira visita ao México que os brasileiros Reinaldo Varela (Divino Fogão/Blindarte/Can-Am/Tecmin) e Gustavo Gugelmin encontraram a corrida mais difícil da carreira de ambos. No último final de semana de 1º de Abril, os brasileiros terminaram na quarta posição na Score San Felipe 250, disputada no Estado Baixa Califórnia, no México, a 190 km da fronteira com os EUA.

“É uma festa muito grande, com 209 participantes de 10 países diferentes, mas é uma prova que judia demais do carro e terminamos quebrados. É muito dura”, comenta o bicampeão mundial e octacampeão brasileiro de Rally Cross Country Reinaldo Varela, quarto colocado depois de seis horas para percorrer os 437,5 km pelo árido deserto de San Felipe.

Os brasileiros tiveram uma competição difícil em todos os sentidos. Primeiro o carro apagou na primeira parte, por causa de curto-circuito na chave geral. No abastecimento o carro morreu, porque o fio do alternador, e na fase final quebrou a vareta de acionamento do acelerador, que teve que ser soldado durante a competição. E a dupla sofreu muito fisicamente.

 

Gustavo Gugelmin e Reinaldo Varela elegeram a prova do México como a mais dura                                                      Foto: Divino Fogão Rally Team/Divulgaçao

 

 

“A corrida é difícil, bate tudo no carro, tem que se segurar no banco o tempo inteiro. Foi mais difícil do que qualquer etapa do Rally Dakar que já fizemos, do que qualquer corrida, qualquer trial. Aqui a gente ignora as lombas e vem voando, batendo pra tudo quanto é lado, é um outro tipo de navegação e pilotagem. Difícil explicar como é difícil”, relatou o navegador Gustavo Gugelmin, feliz por pelo menos ter terminado a prova.

“O pior é que tivemos que desviar de um concorrente que estava com problemas para não bater e o Reinaldo atropelou um cacto, que entrou, caiu no meu colo e ficou alojado nas minhas costas. Estou cheio de espinhos nas pernas e no ombro direito. Desta vez não foram ossos do ofício, foram os espinhos do rally”, completou o catarinense.

Varela e Gugelmin participaram da Score San Felipe 250 com um Buggy leve, equipado com motor Honda Acura de 4 cilindros e 2.5 litros, com 250 hp, tração 4×2 e câmbio sequencial de 6 marchas.

 

 

Os carros sofrem muito no deserto de San Felipe (Foto: Divino Fogão Rally Team/Divulgaçao)

 

 

Os seus primeiros na Classe 10 na Score San Felipe 250 foram: 1) Broc Dickerson, 5h20min19s418; 2) Justin Davis, 5h36min52s847; 3) Cody Reid, 6h20min25s951; 4) Reinaldo Varela, 6h44min43s160; 5) Chip Prescott, 7h28min14s227; 6) Lars Ferry, 10h15min08s821.

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